Considerando-se apenas o número de bezerros produzidos, e não a melhoria genética do rebanho, a monta natural pode ser mais eficiente do que a inseminação artificial.
Na inseminação artificial, a obtenção de altas taxas de fertilidade depende da qualidade do sêmen utilizado, da técnica de descongelamento e inseminação, do estado sanitário das fêmeas e, principalmente, do momento correto de inseminação.
A inseminação deve ser adotada segundo o objetivo que se pretende atingir. Se a intenção for a de melhorar o padrão genético do rebanho, a inseminação é a técnica mais importante e eficiente.
Isso porque o sêmen de poucos machos selecionados, com características genéticas desejáveis, possibilita a inseminação de milhares de fêmeas a cada ano. No cruzamento industrial, por exemplo, na maioria das vezes a utilização de raças europeias só pode ser feita pela inseminação artificial, em virtude da baixa fertilidade dos touros europeus puros não adaptados às nossas condições climáticas, ou ao alto custo de aquisição de touros de elevado padrão genético.
Cpt Cursos Presenciais, O que é mais eficiente: a monta natural ou a inseminação artificial? Quando adotar a inseminação artificial?,
Disponível em: https://www.cptcursospresenciais.com.br/blog/o-que-e-mais-eficiente-a-monta-natural-ou-a-inseminacao-artificial-quando-adotar-a-inseminacao/. Acesso em: 1 fev. 2022